A Doutrina Católica, a vida dos Santos, o Itinerário Espiritual do Cristão, me fascinam. Leio tudo incansavelmente e trago para o Blog. Que ele sirva de formação para perseverarmos na verdade da fé, defendendo-nos contra as astúcias do inimigo, para a Glória de Nosso Senhor.
sábado, 26 de maio de 2012
Mitos liturgicos
Autor: Francisco Dockhorn
Revisão teológica: Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen-RS
Retirado do site: Reino da Virgem
Publicação original: 11 de Fevereiro de 2009, 151º aniversário das aparições da Santíssima Virgem em Lourdes
Mito 8: "A Missa é para os fiéis"
A Santa Missa, essencialmente, é para Deus e não para os fiéis, pois ela é a Renovação do Santo Sacrifício de Nosso Senhor, oferecido a Deus Pai pelas mãos do sacerdote.
Por isso, o saudoso Papa João Paulo II lamenta na sua Encíclica Ecclesia de Eucharistia (n. 10): "As vezes transparece uma compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrifical, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesma. Além disso, a necessidade do sacerdócio ministerial, que se fundamenta na sucessão apostólica, fica às vezes obscurecida, e a sacramentalidade da Eucaristia é reduzida à simples eficácia do anúncio. (...) Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um Dom demasiadamente grande para suportar ambigüidades e reduções."
Embora, como foi dito, os fiéis que participam da Santa Missa se beneficiam. Pois na Missa, Nosso Senhor "se sacrifica sem derramamento de sangue, e nos aplica os frutos da sua Paixão e Morte." (Catecismo de São Pio X, n. 254)
Adendo meu: Por que muitos não entendem que a Missa é para Deus? porque ignoram seu valor sacrifical. Ali se atualiza o sacrifício do calvário, onde Cristo mesmo merece e satisfaz por nós em sua Paixão. E todo sacrifício, sobretudo o perfeito efetuado por Cristo, só a Deus pode ser oferecido. Se a ação é divina e portanto, santa, nós os convidados só podemos prestar reverência, amor e zelo, por ato tão solene e santo. Em consequência, podemos nos alimentar do Pão dos anjos, do próprio Deus que se faz comida para nos alimentar.
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