Esta manhã foi muito agradável. Estávamos eu e meu diretor espiritual a rir sobre alguns exageros apócrifos. Ele sorria de uma forma tão verdadeira, que eu achava graça na santidade de rir de algo no qual ele está tão familiarizado. Na conversa de hoje, como em todas outras, falamos da vida dos Santos. Em minhas mãos um imoderado número de livros no qual também sorrindo, ele disse “me trouxe uma biblioteca”. Entre os autores amados e discutidos, São Francisco de Sales.
O Santo muito bem formado, aprendeu várias línguas. Filho de condessa, desde muito cedo fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade de Deus. Como um antídoto contra a tentação, era devoto fervoroso de Nossa Senhora, a qual dedica o mérito de ter vencido em certa ocasião, a tentação de desconfiar da misericórdia de Deus. Estudou Direito em Pádua, mas, contrariando familiares, quis ser padre. E foi um sacerdote que buscou a santidade a cada momento de sua vocação, chegando ao serviço do episcopado em Genebra.
Assim como São Maximiliano Kolbe, o Bispo de Genebra fez o que foi possível para semear com muito zelo apostólico, o evangelho. Assim também, aproveitou da ajuda da imprensa para propagar a sã doutrina, e por isso hoje, é considerado padroeiro dos jornalistas e profissionais da comunicação.
São Francisco de Sales é autor de vários livros, a meu ver, os mais tradicionais que temos sobre a fé. Guias completos de devoção como a obra Filotéia, ou auxílio aos pecadores como obra A Arte de Aproveitar as Próprias Faltas. Também é citado por vários autores santos, Santo Afonso de Ligório, por exemplo.
Como bem lembrado por meu diretor, estamos prestes a celebrar o dia deste grande Santo. Peçamos com devoção a intercessão do Doutor da Igreja e fundador da Ordem da Visitação. São Francisco de Sales, abençoai nossas famílias e rogai por nós.
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