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Apresentação do Livro: Ideologia de Gênero - O neototalitarismo e a morte da família de Jorge Scala. Editora: Katechesis
" Em nossa língua poucos são os que compreendem a origem, o significado e o perigo de tal ideologia.[...] Não são poucas as vezes em que membros da hierarquia católica em nosso país fizeram uso - inadvertidamente, é claro - de termos emprestados àquela ideologia. Falar de desigualdade de gênero, opor-se à homofobia, não aceitar discriminações contra os homossexuais, dividir as pessoas em homossexuais e heterossexuais, tudo isso se encontra em escritos de zelosos pastores de almas, inocentes úteis nas mãos de uma doutrina tão perniciosa.
Como já destacara em sua obra: IPPF: a multinacional da morte, Jorge Scala torna a advertir-nos sobre o perigo do jogo de palavras, que não é inocente, mas faz parte de um engenhoso plano tático de infiltração ideológica.
Adverte-nos o autor que não devemos de falar de gênero quando nos referimos a pessoas, mas simplesmente de sexo. Gênero é um conceito ideológico que tenta anular as diferenças e aptidões naturais de sexo.. A população se divide entre homens e mulheres, não em homossexuais e heteressexuais. Esta última classificação é perigosa, pois tende a colocar no mesmo nível uma anormalidade (o homossexualismo) e a normalidade sexual, como se tudo fosse mera questão de legítima opção.
Não se deve falar, sem mais, que a Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: " Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação justa" (Nº 2358). O texto supôe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Eucaristia, enquanto não abandonarem seu pecado ( o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.
Tampouco um cristãos deve dizer que se opõe à homofobia, pois este vocábulo pejorativo foi criado para designar as discriminações justas.
O erro fundamental da ideologia de gênero, como nos ensina Jorge Scala, é a negação da natureza humana em matéria sexual. Não há, segundo tais ideologos, um homem natural nem uma mulher natural. Masculinidade e feminilidade são meras " construções sociais", que podem - ou devem - ser desconstruídas
O casamento entre um só homem e uma mulher (heterossexualidade obrigatória) é visto não como uma união natural entre dois seres complementares e fecundos, mas como mera convenção da sociedade. A família deixa de ser " santuário da vida" e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas ( no futuro também animais?), com qualquer tipo de comportamento sexual (incluindo a pedofilia?), orientando ou não à procriação.
A vida deixa de ser sagrada, para ser produto do encontro casual de um macho e uma fêmea da espécie humana. A promoção do aborto, portanto, é coerente com a defesa da desconstrução da família e faz parte da agenda do Gênero
O Brasil tem se destacado vergonhosamente pelo apoio maciço a essa ideologia. E isso nosso governo tem feito por todos os meios: realizando Conferencias Nacionais de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT - ; apoiando as horrendas paradas gays, produzindo material educativo(?) de combate à homofobia e distribuindo-o as crianças e adolescentes nas escolas; apoiando a " união estável" e o " casamento" entre pessoas do mesmo sexo; lutando perante a ONU e a OEA pela proibição internacional de toda discriminação (justa ou injusta) aos que praticam o vício contra a natureza.
[..] Jorge Scala conclui com um convite à esperança, uma vez que tal ideologia, como todas as outras, está fadada à desaparição. Cabe a nós lutarmos contra ela a fim de minimizar seus danos ao ser humano, à família, à sociedade e sua ofensa à soberania de Deus.
Que Deus nos ajude!
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-
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