Por venerável Fulton Sheen
Parte I - AQUI
Parte II - AQUI
" À luz dessas três filosofias, nossa tarefa é tripla:
1 - O totalitarismo anticristão, anti-semita e anti-humano deve ser derrotado e destruído não exatamente por constituir um sistema político ou econômico contrário ao nosso, mas porque é anti-humano e é anti-humano por ser contra Deus.
Nossa guerra contra ele é movida não em nome da democracia, porém da humanidade. Devemos a todo custo repudiar o materialismo, o egoísmo e o ateísmo, que devoram que o temos de vital: a Justiça e a Igualdade. Tendo recuperado a fidelidade à Divina Lei Moral, estaremos à altura da nossa missão de conduzir o mundo a uma paz nascida da justiça e da caridade de Deus, pois " a menos que o Senhor edifique a casa, vão terá sido o trabalho dos que a construíram. A menos que o Senhor preserve a cidade em vão vigiará quem a guarda".
Esta é a decisão que o mundo tem de tomar: a saber, se o homem é instrumento do Estado, como julga o totalitarismo; se é um animal, como acredita a tradição leiga do mundo ocidental ; ou ainda se é criatura feita à imagem e semelhança de Deus, como creêm os cristãos.
Esta é a essência do conflito.
Enfrentamos nesta guerra um inimigo dual e não singular. Temos que desbaratar a barbárie ativa do exterior e a barbárie passiva do interior. Temos que usar nossas espadas num golpe contra o totalitarismo externo e a sua rude barbárie; mas também dentro de nós, para decepar nossa própria mansa barbárie.
Cada um de nós deve dizer: cumpre-me lutar contra o inimigo do homem, contra mim mesmo, quando sou eu próprio o pior de meus inimigos.
Precisamos ganhar uma guerra e ganhar uma revolução. Uma guerra, aniquilando o poder combativo do inimigo; uma paz, tornando-nos dignos de impo-la. A vitória no campo de batalha dominará a barbárie bruta. O arrependimento e a cartase do espírito, tão somente, poderão abater a mansa barbárie. Canhões, aviões, navios, dinamite, fábricas e bombas abaterão o primeiro desses males.
Somente a oração, o pesar, o arrependimento, a purificação de nossas almas e nossos corações, a meditação, a reparação, o sacrifício e uma volta a Deus poderão aniquilar o segundo.
Se nos limitarmos a vencer a barbárie bruta, perdendo a outra, estaremos no início de guerras cíclicas, que tornarão e retornarão até sermos flagelados e purificados e alquebrados num desespero criador, que nos levará de novo a Deus.
Esta é a verdadeira revolução. Todas as outras, no sec XX foram de fora para dentro; desta vez queremos uma revolução de dentro para fora. As revoluções que abalaram a Europa nos últimos vinte e cinco anos, apenas deslocaram o poder de uma classe para outra, os despojos de uma bolsa para outra, a autoridade de partido para outro.
Desta vez queremos uma revolução que mude os corações. Uma revolução semelhante à que descreve o "Magníficat", que foi mil vezes mais revolucionário do que o manifesto de Karl Marx, em 1848. O mal de todas as revoluções políticas e econômicas, é que elas não são suficientemente revolucionárias! Deixam ainda ódio no coração do homem! "
Depois veremos: Aquilo contra que estamos combatendo.
Fiquem com Deus!
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