quinta-feira, 26 de março de 2009

Santo Agostinho - Atual e eficaz




Santo Agostinho é mesmo um santo de nossos tempos. Louvo a Deus que deu a ele a capacidade de entender as agruras humanas. Talvez por ter visto os dois lados e ter ansiado tanto pela graça, se colocou a serviço de Deus, e pode com tanta sabedoria traduzir em palavras aquilo que muitas vezes pensamos, mas nem chegamos a colocar no papel. E quando ao lermos um texto seu, muitas vezes nos deparamos com palavras que traduzem tudo que antes pensavamos.

Temos visto nestes últimos dias, a Igreja sendo atacada de todos os lados e sobretudo a pessoa do Papa. Tudo que ele fala, vira-se contra ele. Bento XVI é mestre em desafiar o mundo com sua voz bonita, pausada e cheia de conteúdo, já que expõe em todos os pronunciamentos a doutrina de Cristo que muitos estavam se esquecendo. Não foge da raia, nunca! Diz o que tem que dizer, doa a quem doer e tem se mostrado um homem com conhecimento impressionante das realidades dos paises e dos povos por onde passa. Toca nas feridas, para que os homens se vendo doentes, possam deixar que Deus, o médico dos médicos, os curem. Ele sabe por quem foi chamado e sabe perfeitamente o que fazer.

A Mídia, que tanto diz prezar pela verdade e imparcialidade, está dando um atestado de incompetência tamanha, ao divulgar, muitas vezes, descaradamente o contrário e deturpadamente tudo que o Santo Papa pronuncia. Os jovens, os ateus, os que protestam contra a Igreja de Cristo, todos se armam contra ela e contra seu chefe, sem ao menos ver o porque da Igreja falar o que fala. Todos sem excessão, tem brigado pela liberdade, pelo fazer o que se quer independente de leis, ordens, regras, já que contituem coersões insuportáveis, causa de traumas, depressoes, medos e sentimentos de culpa. E tem brigado muitas vezes com golpes baixos e mentirosos. O pai da mentira e do engano anda à solta e mais atuante do que nunca. Ele sabe que a verdade está vindo à tona e quer a todo custo cegar os homens. Pobres homens que caem a toda hora em suas teias.

Mas onde entra Santo Agostinho nesta reflexão? Pois não é que ele analisou a atitude humana, como se estivesse vivendo em nossos tempos? Vejam o que ele diz: “Na realidade, é desde a nascença que o homem anda doente, mas tem-se na conta de são. Ao receber a Lei - a Lei moral natural, cuja formulação mais simples e perfeita continuam a ser os dez Mandamentos - e ver-se incapaz de cumpri-la, passa a reconhecer essa doença moral e implora a intervenção do Médico; só deseja curar-se quando se dá conta da sua doença, e não chegaria nunca a conhecê-la se não percebesse que não consegue cumprir a Lei que lhe foi dada.

Tendem sempre a considerar--se inocentes, e o orgulho desta falsa inocência apenas agrava a culpa. Assim, foi para domar e desmascarar essa soberba que Deus nos deu a Lei. Reparemos bem nisto: a Lei foi-nos dada não tanto para nos curar da nossa doença moral, mas para pôr às claras a nossa soberba.

Portanto, não é quem nos corrige que faz com que o pecado exista; apenas põe em evidência o mal. Aquilo que os homens não querem ver é posto diante dos seus olhos, e o que gostariam tanto de esconder atrás das suas costas é pendurado nos seus pescoços, para que se olhem e se vejam. Enquanto se dedicarem ao mal, consideram-se bons, mas apenas porque não se deram ao trabalho de olhar para si mesmos. Repreendem os outros e não reparam em si mesmos. Acusam os outros e não se examinam. Colocam os outros diante dos seus olhos e a si próprios atrás das suas costas"
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Pudera Deus fazer estes homens ver a verdade para que se arrependam. E Ele, sabemos nós que O amamos, tem feito tudo para que todos se salvem ao descobrir esta verdade que tanto os incomoda. E que todos nós, rezemos e vigiemos, para não sermos nós também, frágeis pecadores, seduzidos pelo mal que assola o mundo.

Já o papa…que o Senhor interceda por ele, para que ele jamais desfaleça nesta caminhada ardua para qual foi chamado, que ele continue forte, na verdade, sendo luz e sal na Terra, para que através dele, Deus seja glorificado pelos homens que criou com tanto amor.

Bendito seja Deus por Bento XVI.

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