A Doutrina Católica, a vida dos Santos, o Itinerário Espiritual do Cristão, me fascinam. Leio tudo incansavelmente e trago para o Blog. Que ele sirva de formação para perseverarmos na verdade da fé, defendendo-nos contra as astúcias do inimigo, para a Glória de Nosso Senhor.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
São Joaquim e Santa Ana
Neste dia 26 de julho, a Igreja celebra Santa Ana e São Joaquim, que, segundo a tradição cristã, são os pais de Maria, a mãe de Jesus. São importantíssimos na história da salvação: deram à luz Virgem Maria que viria a se tornar a mãe de Deus feito homem, Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi o exemplo de seus pais que Maria deve ter seguido em sua vida e com este exemplo também ensinou seu filho Jesus.
Por João Paulo II
"A figura de Santa Ana recorda-nos de facto, a casa paterna de Maria; Mãe de Cristo. Lá veio Maria ao mundo, trazendo em si aquele extraordinário mistério da imaculada conceição. Lá era rodeada pelo amor e solicitude dos seus pais: Joaquim e Ana. Lá "aprendia" de sua mãe, de Santa Ana, como se é mãe. E, embora do ponto de vista humano, Ela tivesse renunciado ã maternidade, o Pai do céu, aceitando a sua doação total, deu-Lhe a graça da mais perfeita e mais santa maternidade.
Cristo, do alto da Cruz, transferiu em certo sentido a maternidade d'Aquela que O gerara, dando a esta por objecto, em vez de Si, o discípulo predilecto, e ao mesmo tempo fez que ela abrangesse toda a Igreja, todos os homens. Quando portanto, como herdeiros da promessa (Cfr. Gal. 4. 28. 31) divina, nos encontramos abrangidos por esta maternidade, e quando experimentamos a sua santa profundidade e plenitude, pensamos então que foi precisamente Santa Ana a primeira a ensinar a Maria, sua Filha, como devia ser Mãe.
"Ana" em hebraico significa: "Deus (sujeito subentendido) fez graça". Reflectindo sobre este significado do nome de Santa Ana, assim exclamava São João Damasceno: "Como havia de acontecer que a Virgem Mãe de Deus nascesse de Ana, a natureza não se atreveu a preceder o germe da graça; manteve-se porém aquela sem o próprio fruto para a graça produzir o seu. Devia nascer, de facto, a primogénita, da qual viria a nascer o primogénito de toda a criatura" (Serm. VI, De nativ. B.V.M., PG 96, 663).
Enquanto hoje estamos aqui, nós todos, paroquianos de Santa Ana no Vaticano, a Ela dirigimos os nossos corações e, por seu meio, a Maria, Filha e Mãe, repitamos:
"Monstra Te esse Matrem,
Sumat per Te preces,
Qui pro nobis natus,
Tulit esse Tuus".
Mostra-Te Mãe para todos,
oferece a nossa oração,
Cristo a acolha benigno,
Ele que se fez teu Filho.
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