sexta-feira, 17 de maio de 2013

Beato João Paulo II e aborto




"A proliferação dos abortos provocados tem tido efeitos deletérios também na sociedade em geral, sobretudo no debilitamento do respeito pela vida das pessoas idosas e enfermas, e no aviltamento do sentido moral"

"Quando a morte dos inocentes é sancionada pela lei, a distinção entre o bem e o mal obscurece-se, e a sociedade tende a justificar até mesmo procedimentos claramente imorais, como o aborto com nascimento parcial"

"Chegou a hora de renovar o empenhamento em edificar uma cultura de absoluto respeito pela vida, desde a concepção até à morte natural."

"A tarefa de defender a vida em todas as suas fases, não admite reduções. Daí resulta que o ensinamento e o modo de agir da Igreja na questão do aborto devem, no seu conteúdo essencial, ser os mesmos em todos os países"

"É missão da Igreja reafirmar que o aborto procurado é morte, é matar uma criatura inocente. Por conseguinte, a Igreja considera toda a legislação, favorável ao aborto procurado, como gravíssima ofensa dos direitos primários do homem e do mandamento divino "Não matarás".


"Cada criança morta com o aborto é índice de grande pobreza, pois cada vida humana é importante e tem carácter especial para Deus".

"Ninguém pode ter atitudes de condescendência ou até mesmo de indiferença, diante da realidade do aborto"

De facto, a cultura pro-aborto aparece sobretudo desenvolvida nos mesmos ambientes que recusam o ensinamento da Igreja sobre a contracepção. Certo é que a contracepção e o aborto são males especificamente diversos do ponto de vista moral: uma contradiz a verdade integral do acto sexual enquanto expressão própria do amor conjugal, o outro destrói a vida de um ser humano; a primeira opõe-se à virtude da castidade matrimonial, o segundo opõe-se à virtude da justiça e viola directamente o preceito divino « não matarás »

Reivindicar o direito ao aborto, ao infanticídio, à eutanásia, e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade: « Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete o pecado é escravo do pecado » (Jo 8, 34).

No caso de uma lei intrinsecamente injusta, como aquela que admite o aborto ou a eutanásia, nunca é lícito conformar-se com ela, nem participar numa campanha de opinião a favor de uma lei de tal natureza, nem dar-lhe a aprovação com o seu voto. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 73)

«Falo-vos do mais íntimo do coração, falo a cada homem em todos os países do mundo... às mães, aos pais e aos filhos nas grandes e pequenas cidades e nas aldeias. Cada um de nós está hoje aqui, graças ao amor de Deus que nos criou, e aos nossos pais, que nos acolheram e quiseram dar-nos a vida. A vida é o maior dom de Deus. É por este motivo que é triste ver o que acontece hoje em muitas partes do mundo: a vida é deliberadamente destruída pela guerra, pela violência, pelo aborto. E nós fomos criados por Deus para coisas maiores: amarmos e sermos amados. Muitas vezes afirmei, e disto estou certa, que o maior destruidor de paz no mundo de hoje é o aborto. Se uma mãe pode matar o seu próprio filho, o que poderá deter, a ti e a mim, de nos matarmos reciprocamente? O único que tem o direito de tirar a vida é Aquele que a criou. Nenhum outro tem esse direito; nem a mãe, nem o pai, nem o médico, nem uma agência, nem uma Conferência, nem um Governo... Aterroriza-me pensar em todos aqueles que matam a própria consciência, para poder realizar o aborto. Depois da morte encontrar-nos-emos face a face com Deus, Dador da vida. Quem assumirá a responsabilidade diante de Deus por milhões e milhões de crianças, às quais não foi dada a possibilidade de viver, de amar e de ser amadas?... Uma criança é o maior dom para a família. Para a nação. Jamais recusemos este dom de Deus»  Beato João Paulo II citando fala de Madre Teresa de Calcutá.


Nenhum comentário:

Postar um comentário