A Bíblia ou Sagrada Escritura é a : coleção de livros que, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, tem Deus por autor e como tais livros divinos e inspirados foram entregues à Igreja.
Portanto, se quizermos entender o que são os livros sagrados, o primeiro que há a ter em conta é que esses livros, ao contrário de todos os outros que existem no mundo, tem duas características próprias e exclusivas:
- A primeira: que são de origem divina, devido a uma ação peculiar que é a inspiração divina da sagrada Escritura.
- A segunda: é que a Bíblia foi entregue por Deus à sua Igreja como um depósito sagrado e dom divino,que Ela há de guardar, interpretar e expor aos homens para que estes, conhecendo e amando a Deus nesta vida, possam receber a bem-aventurança eterna.
Devemos ter diante dos olhos que a leitura da Sagrada Escritura, além de nos dar um conhecimento do que é Deus em Si mesmo, deve produzir em nós um aumento do amor de Deus e do próximo; mais ainda, pode afirmar-se que não se consegue este aumento da caridade não entendeu totalmente a Sagrada Escritura:
- A primeira: que são de origem divina, devido a uma ação peculiar que é a inspiração divina da sagrada Escritura.
- A segunda: é que a Bíblia foi entregue por Deus à sua Igreja como um depósito sagrado e dom divino,que Ela há de guardar, interpretar e expor aos homens para que estes, conhecendo e amando a Deus nesta vida, possam receber a bem-aventurança eterna.
Devemos ter diante dos olhos que a leitura da Sagrada Escritura, além de nos dar um conhecimento do que é Deus em Si mesmo, deve produzir em nós um aumento do amor de Deus e do próximo; mais ainda, pode afirmar-se que não se consegue este aumento da caridade não entendeu totalmente a Sagrada Escritura:
” Todo aquele que conhecer que o fim da lei é a caridade que procede de uma coração puro, de uma consciência boa e de uma fé não fingida, preferindo todo o conhecimento da Escritura divina a outras coisas, dedique-se com confiança a expor os livros divinos. O que julga ter entendido as Escrituras divinas ou alguma parte delas e com esta inteligência não edifica o duplo amor de Deus e do próximo, ainda não as entendeu” (De doctrina christiana, 1,36,40; 1,40,44)
A Revelação Divina:
Literalmente a palavra “ Revelação” significa: Tirar o véu que oculta algo. Na linguagem religiosa quer dizer: A manifestação que Deus faz aos homens do Seu próprio Ser e das verdades necessárias a salvação.
Deus se dá a conhecer aos homens de duas maneiras:
1- Uma através de suas criaturas - pelo nosso conhecimento natural de Deus.
2- E de uma maneira direta: Através do Filho – esta ação de Deus é a Revelação sobrenatural ou divina.
1- Através de suas criaturas, Deus se dá a conhecer aos homens, à maneira como um artista através da sua obra. “Com efeito, pela grandeza e beleza das criaturas pode-se , por analogia, chegar ao conhecimento de seu Autor” ( Livro da Sab. 13,1-5). Isto é o que o apóstolo São Paulo recordava aos Romanos , quando escrevia que as perfeições invisíveis de Deus, em concreto , o Seu eterno poder e a Sua divindade, se tornam visíveis à inteligência através das coisas criadas. ( Rom 1,20).
2- Mas Deus não Se contentou com esse conhecimento natural: Ele próprio deu-se a conhecer de uma maneira direta: “ Tendo Deus falado outrora aos nossos pais, muitas vezes e de muitas maneiras, pelos Profetas, agora falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo e por quem igualmente criou o mundo” (Heb 1,1-2) Esta ação de Deus, é a Revelação sobrenatural ou divina.
A Revelação Divina:
Literalmente a palavra “ Revelação” significa: Tirar o véu que oculta algo. Na linguagem religiosa quer dizer: A manifestação que Deus faz aos homens do Seu próprio Ser e das verdades necessárias a salvação.
Deus se dá a conhecer aos homens de duas maneiras:
1- Uma através de suas criaturas - pelo nosso conhecimento natural de Deus.
2- E de uma maneira direta: Através do Filho – esta ação de Deus é a Revelação sobrenatural ou divina.
1- Através de suas criaturas, Deus se dá a conhecer aos homens, à maneira como um artista através da sua obra. “Com efeito, pela grandeza e beleza das criaturas pode-se , por analogia, chegar ao conhecimento de seu Autor” ( Livro da Sab. 13,1-5). Isto é o que o apóstolo São Paulo recordava aos Romanos , quando escrevia que as perfeições invisíveis de Deus, em concreto , o Seu eterno poder e a Sua divindade, se tornam visíveis à inteligência através das coisas criadas. ( Rom 1,20).
2- Mas Deus não Se contentou com esse conhecimento natural: Ele próprio deu-se a conhecer de uma maneira direta: “ Tendo Deus falado outrora aos nossos pais, muitas vezes e de muitas maneiras, pelos Profetas, agora falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo e por quem igualmente criou o mundo” (Heb 1,1-2) Esta ação de Deus, é a Revelação sobrenatural ou divina.
Com uma sábia pedagogia Deus escolheu o povo de Israel para Se manifestar gradualmente, por meio dos Profetas, no Antigo Testamento. Esta Revelação tem a sua plenitude em Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, que nos comunicou toda a verdade.
“Deus dispôs amorosamente que permanecesse íntegro e fosse transmitido a todas as gerações tudo quanto tinha revelado para salvação de todos os povos. Por isso, Cristo Senhor, em Quem toda Revelação do Deus altíssimo se consuma, mandou aos Apóstolos que pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, o Evangelho prometido antes dos profetas e por Ele cumprido e promulgado pessoalmente, comunicando-lhes assim os dons divinos. Isto foi realizado com fidelidade, tanto pelos Apóstolos que, na sua pregação oral, exemplos e instituições, transmitiram aquilo que tinham recebido dos lábios, intimidade e obras de Cristo, e o que tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo, como por aqueles Apóstolos e varões apostólicos que, sob a inspiração do mesmo Espírito Santo, escreveram a mensagem da salvação”.(Dei Verbum, n.7.)
Assim na Igreja, junto à Sagrada Escritura, existe a Sagrada Tradição. Ambas constituem o depósito da Revelação de Deus relativa a fé e aos costumes, entregue por Cristo aos Apóstolos e por estes aos seus sucessores até chegar a nós.
Desta forma a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem o meio pelo qual nos chega a Revelação salvadora de Deus: “ A Sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim” (Dei Verbum,n.9).
Graças a Tradição, a Igreja conhece o cânon dos livros sagrados e compreende-os cada vez com mais profundidade. Por esta razão, a Sagrada Escritura não pode ser compreendida sem a Sagrada Tradição. Esta Sagrada Tradição está contida principalmente nos ensinamentos do Magistério universal da Igreja, nos escritos dos santos Padres e nas palavras e usos da Sagrada Liturgia. Tanto a Tradição como a Escritura foram confiadas à Igreja e, dentro dela, só o Magistério compete interpretá-las autenticamente e pregá-las com autoridade. E assim, ambas devem ser recebidas e interpretadas com o mesmo espírito de devoção (Providentíssimos Deus)
A Inspiração Divina na Bíblia
Como atua essa ação divina da inspiração sobre os autores dos Livros Sagrados?
"A inspiração divina ilustra a sua inteligência para que possam conceber com retidão tudo aquilo e só aquilo que Deus quer que escrevam; é também uma ação infalível, ainda que sem menoscabo da liberdade do escritor sagrado, que move a vontade deste para escrever fielmente o que concebeu na sua inteligência; por ultimo conciste também numa ajuda eficaz para que o hagiografo encontre a linguagem e os modos apropriados para exprimir aptamente e com infalível verdade tudo o que concebeu e quis escrever" (Providentíssimus Deus)
Deste modo Deus é o autor principal da Sagrada Escritura, e os escritores sagrados (hagiógrafos) também são verdadeiros autores, ainda que subordinados, à maneira de instrumento inteligente e livre, nas mãos de Deus (Cfr ibid e Dei Verbum n. 11)
De acordo com isto, o livro inspirado é o fruto de uma ação de Deus e do hagiógrafo, de modo que todos os conceitos e todas as palavras de texto sagrado se devem simultaneamente a Deus e ao Seu instrumento, o hagiógrafo. Nada há na Bílbia, pois, que não esteja inspirado por Deus.
Fonte: Bíblia de Navarra
A Inspiração Divina na Bíblia
Como atua essa ação divina da inspiração sobre os autores dos Livros Sagrados?
"A inspiração divina ilustra a sua inteligência para que possam conceber com retidão tudo aquilo e só aquilo que Deus quer que escrevam; é também uma ação infalível, ainda que sem menoscabo da liberdade do escritor sagrado, que move a vontade deste para escrever fielmente o que concebeu na sua inteligência; por ultimo conciste também numa ajuda eficaz para que o hagiografo encontre a linguagem e os modos apropriados para exprimir aptamente e com infalível verdade tudo o que concebeu e quis escrever" (Providentíssimus Deus)
Deste modo Deus é o autor principal da Sagrada Escritura, e os escritores sagrados (hagiógrafos) também são verdadeiros autores, ainda que subordinados, à maneira de instrumento inteligente e livre, nas mãos de Deus (Cfr ibid e Dei Verbum n. 11)
De acordo com isto, o livro inspirado é o fruto de uma ação de Deus e do hagiógrafo, de modo que todos os conceitos e todas as palavras de texto sagrado se devem simultaneamente a Deus e ao Seu instrumento, o hagiógrafo. Nada há na Bílbia, pois, que não esteja inspirado por Deus.
Fonte: Bíblia de Navarra
Depois veremos: A Mensagem da Bíblia
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