terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Apóstolo Paulo e o Bolsa Família




"Com muita frequência ouço na faculdade os professores dizendo que a Bíblia Sagrada ampara as intenções Petista/Socialista baseado no texto do Livro de Atos dos Apóstolos capítulo 4, versículos 32,34 e 35: “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.”

Não se pode refutar que tal comportamento de fato é honroso e a igreja hodierna tem muito a aprender com o desprendimento material que os cristãos primitivos bem expressavam nas suas atitudes nos ensinando sobre a brevidade e a vaidade do materialismo.

Porém, esse texto nada mais é do que um ensino para socorrer nossos irmãos que de fato tenham uma necessidade. Detalhe, as pessoas que traziam seus bens para administração dos apóstolos não eram obrigadas ou forçadas a tomar essas decisões, mas voluntariamente faziam isso e de bom grado traziam seus bens os quais eram distribuídos principalmente para as viúvas, os órfãos, à manutenção do templo e o sustento dos apóstolos que dedicavam seu tempo na oração e na pregação da palavra.

A Bíblia nos ajuda a entender que sempre que surgia uma crise ou um imprevisto no meio da família de Deus, o próprio Espírito Santo sensibilizava outras pessoas para serem generosas com seu próximo, deixando claro que isso não seria uma doutrina, mas uma atitude extraordinária conforme a situação exigia. Em outra ocasião, essa mesma cidade que recebera todos aqueles bens doados pelos fiéis, digo Jerusalém, estava enfrentando um período de crise, o que levou o Apóstolo Paulo a fazer uma campanha de donativos em outras cidades para mandar para aqueles irmãos necessitados. Deus permitiu isso para que uma boa parte dos cristãos se ausentassem de Jerusalém para propagar o evangelho pelo mundo afora.

As palavras do Apóstolo Paulo nos mostram que ele mesmo quando viajava para pregar o evangelho também tinha seu serviço secular que era fazer tendas e fazia de tudo para não ser pesado aos irmãos. Não que seja errado às pessoas que vivem para pregar o evangelho a serem assalariadas por suas ovelhas, porém o Apóstolo não queria se dar ao caso para um pretexto.

Entre muitos lugares que Paulo propagou o evangelho, ele havia implantado igrejas entre os Tessalonicenses e soube depois que partiu de lá, que havia alguns irmãos entre eles que estavam vivendo ociosamente e inspirado pelo Espírito Santo os escreveu dizendo: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.” 2 Tessalonicenses 3:10-13.

Essa mesma repreensão cabe às pessoas que não trabalham e vivem na dependência do governo petista/socialista, alegando mil motivos para justificar os seus pecados, sua ociosidade e falta de coragem para lutar pela vida. E isso se torna um pecado mais sério aos que se dizem cristãos e já deveriam ter abandonado essa bolsa esmola, que os dão ao luxo de viver preguiçosamente esquecendo que a bíblia condena o pecado da preguiça: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio” (Provérbios 6:6).

Com muita prudência as palavras de Paulo foram ratificadas pela sábia jornalista Rachel Sheherazade: “Assistência, tem que ser provisória, se não vira dependência; se não gera parasitismo. Quem vive do bolsa família precisa subir a outro patamar. Ganhar profissionalização, conquistar o emprego, cuidar da própria vida. Um dia o poço pode secar. É preciso agora aprender a pescar.”

Veja bem que Paulo os exortou por nosso Senhor Jesus o qual também deixou claro nas suas palavras que ao homem ocioso até o que tem, lhe será tirado. Em Mateus 25.14-30, Ele nos conta uma parábola que um homem ia viajar e confiou seus bens a três pessoas; a uma deu 5 talentos, a outra 2 e à última apenas 1 talento. Só nessa divisão de talentos já vemos motivos para os petistas/marxistas acusarem Jesus. Aliás, isso é tudo que os marxistas sabem fazer. Colocam a culpa das suas misérias em alguém. Nunca assumem a sua própria falta de coragem, preguiça e omissão.

Após esse homem voltar para prestar contas com seus servos, o servo inútil, que com certeza era um petista/marxista começou a acusá-LO, para justificar sua falta de competência, por não ter granjeado novos talentos. Se Jesus fosse nosso contemporâneo, essas pessoas que sempre colocam a culpa em alguém, O chamaria de burguês explorador dos proletariados. Pois querem impor a todo custo esse regime composto de idiotas úteis nos países capitalistas e tem achado inúmeros adeptos, como bem mostra esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=I0Aq5SQrIEg

Por isso, a você jovem cristão, que ouve essas aberrações na faculdade todos os dias, digo: “Deus o colocou lá por um motivo: Erguer a bandeira do Evangelho de Cristo e esclarecer para o máximo de pessoas possíveis, o risco que nosso país está correndo. Se atualize, se informe. Clame por sua nação. Denuncie as intenções desse sistema.” 

“Pois temos professores que afirmam categoricamente que o regime de Cuba deu certo. Temos professores que idolatram Karl Marx e o tem como salvador da pátria. Temos professores que estão tão atolados no esquerdismo que dizem que o Mensalão nunca existiu e toda essa denúncia da mídia não comprada contra o PT é pura perseguição de imprensa.”

Quero concluir com uma parábola profética que tem tudo a ver com esse contexto. “Dizem que em uma terra longínqua, havia uma vila com dezenas de pessoas e uma vaquinha que produzia leite como alimento para as crianças e os adultos era a principal fonte de renda. Porém essa vila não crescia e nem progredia. E foi convidado para visitar essa vila um mestre para detectar o problema e apresentar a solução. Ao ver essa situação, o mestre jogou aquela vaquinha numa ribanceira o que foi questionado por todos. Sem dar nenhuma explicação e debaixo xingos, aquele mestre foi expulso dali. Porém, depois de muitos anos aquele mestre voltou àquele lugar e encontrou um povo próspero, com dispensas fartas e plantações em abundância. Como já não se lembravam do mestre, ele perguntou o segredo do sucesso que aquela vila havia experimentado. Os relatos foram unânimes: ‘Há muito tempo, veio um homem neste lugar e matou nossa vaquinha que era nossa única fonte de renda. Depois disso choramos e nos lamentamos muito, mas entendemos com muita dor que tínhamos que reagir e lutar por nossa vida e sustentação e hoje entendemos que tudo que aquele mestre nos fez foi uma grande dádiva que a princípio nos causou uma grande dor’. Aquele mestre sorriu e entendeu que mais uma vez sua intervenção foi útil.”

Autor: Jean César, Policial Militar do Estado de RO, Concluinte do Curso de Teologia Nível Médio (Eetad) e Acadêmico do Curso de Direito na Ulbra de Ji-Paraná, RO.

Um comentário:

  1. Muto bom o texto, parabéns e continue com esta mesma linha de raciocínio.
    Muitos ainda tem muito o que aprender, e principalmente começar a pescar!
    A Paz de Jesus a Voce, e que Maria te Abençoe.

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